194 research outputs found

    Do singular ao universal: totalização, pluralidade e liberdade na ideia de história em Sartre

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    Este artigo tem por objetivo analisar a relação entre totalização sincrônica e diacrônica. Essa relação possibilita a tomada do objeto histórico em sua profundidade, bem como mostra a condição múltipla desse objeto. A partir disso é possível compreender a História como um processo de totalização de singularidades, cujos tempos próprios formam o movimento e transformação da História. Ademais, ela permite visualizar esse processo na relação própria entre liberdade e alienação. Por fim, tal análise permite legitimar a tarefa do filósofo de situar e totalizar nosso tempo, de modo a explicitar o campo dos possíveis em nosso tempo e nos dar a imagem histórica e dialética do homem deste tempo

    O estatuto do valor em Sartre

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    Objetiva-se com esta análise compreender o estatuto do valor na filosofia de Sartre, sobretudo em O Ser e o Nada. Procura-se demonstrar que ele é um conceito-chave de sua moral e que seu estatuto condiciona a possibilidade da mesma na medida em que ele é uma estrutura imediata da consciência, se configurando como sentido da transcendência do para-si, portanto, da ação. Por fim, ver-se-á que o valor e a moral nele fundada são formas de alienação para a realidade-humana, embora sejam reclamados ontologicamente por ela

    Finitude e personalização: a escolha original em Sartre

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    This article aims to analyze in Sartre's philosophy the notion of personalization. Inserted in the framework of existential psychoanalysis, this notion elucidates about the original choice and the existential project. Since his first works, Sartre has presented an impersonal transcendental conscience, so that freedom as nadification is independent of psychic life. We want to demonstrate that from the development of existential psychoanalysis freedom is not separated from the notion of personalization, but presupposes it due to the finitude condition of freedom. In this case, although it presupposes an impersonal transcendental field, freedom can only be apprehended concretely through personalization. This presupposes a necessary relationship between ontology and existential psychoanalysis in the elucidation of freedom, history, and the man.Este artigo tem por objetivo analisar na filosofia de Sartre a noção de personalização. Inserida nos quadros da psicanálise existencial, tal noção nos esclarece acerca da escolha original e do projeto existencial. Desde seus primeiros trabalhos Sartre nos apresenta uma consciência transcendental impessoal, de modo que a liberdade como nadificação é independente da vida psíquica. O que queremos demonstrar é que a partir do desenvolvimento da psicanálise existencial a liberdade não é separada da noção de personalização, mas a pressupõe devido à condição de finitude da liberdade. Neste caso, embora pressuponha um campo transcendental impessoal, a liberdade só é apreensível concretamente a partir da personalização. Isso pressupõe uma relação necessária entre a ontologia e a psicanálise existencial na elucidação da liberdade, da história, do homem

    CONSTITUIÇÃO E LIBERDADE EM SARTRE

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    Trata-se de investigar a noção de constituição na filosofia de Sartre. Nele procuramos ressaltar a relação metodológica necessária entre ontologia, história e psicanálise existencial. A partir de tal relação veremos que a liberdade, o nascimento e a infância implicam uma constituição primeira. Assim, a partir de tal integração metodológica, a análise da liberdade implica sempre a análise de uma liberdade concreta, situada e vivida historicamente

    Imaginação, realidade e possibilidade na filosofia de Sartre

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    This article aims to analyze one of Mészáros' criticisms of Sartre, that is, the negative determination of totality. Starting from the distinction between real and unreal, we return to the discussion between the real and the imaginary and indicate a third element, the possible, as the texture of the real. The possible characterizes the real as a movement and denotes this as a totalization. Thus, always as process and possibility, the real and the total are understood according to the freedom of the subject.Este artigo tem por objetivo analisar uma das críticas de Mészáros à Sartre, qual seja, a da determinação negativa da totalidade. Partindo da distinção entre real e irreal regressamos à discussão entre o real e o imaginário e indicamos um terceiro elemento, o possível, como tessitura do real. O possível afere ao real como um movimento e denota este enquanto totalização. Assim, sempre como processo e possibilidade, o real e o total são compreendidos segundo a liberdade própria do sujeito

    Do singular ao singular: finitude, trans-historicidade e compreensão em Sartre

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    This article aims to analyze in Sartre's philosophy the relation between the subjectivities from the notion of understanding. Differentiating knowledge of understanding, Sartre proposes that by understanding it is possible to apprehend subjectivity without making it an objective knowledge. Although he points this in several of his studies is the conference on Kierkegaard that this thesis becomes more manifest. In this article we try to demonstrate that this thesis modifies a whole perception about the freedom, so that it as a singularity has a transhistorical dimension, at the same time that it can only be taken, in its own finitude, by understanding. This thesis does not contradict those of the ontology, but, rightly, legitimates the Being as finitude. Finally, freedom is not denoted as an objective knowledge, but as an invitation to understanding ourselves.Este artigo tem por objetivo analisar na filosofia de Sartre a relação entre as subjetividades a partir da noção de compreensão. Diferenciando conhecimento de compreensão, Sartre propõe que pela compreensão seja possível apreender a subjetividade sem torná-la um saber objetivo. Embora aponte isso em vários de seus estudos é na conferência sobre Kierkegaard que tal tese se torna mais manifesta. Neste artigo procuramos demonstrar que essa tese modifica toda uma percepção sobre a liberdade, de modo que ela enquanto singularidade possui uma dimensão trans-histórica, ao mesmo passo em que só pode ser tomada, em sua finitude própria, pela compreensão. Tal tese não contraria as da ontologia, mas, justamente, legitima nela o Ser como finitude. Por fim, a liberdade não é denotada como um saber objetivo, mas como um convite à compreensão de nós mesmos

    Imaginação, realidade e possibilidade na filosofia de Sartre

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    This article aims to analyze one of Mészáros' criticisms of Sartre, that is, the negative determination of totality. Starting from the distinction between real and unreal, we return to the discussion between the real and the imaginary and indicate a third element, the possible, as the texture of the real. The possible characterizes the real as a movement and denotes this as a totalization. Thus, always as process and possibility, the real and the total are understood according to the freedom of the subject
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